Compras Coletivas. Problema? Chame a polícia

Hoje vou falar do que aconteceu com um amigo de um amigo meu...
Ele comprou um cupom para um pizzaria em um bairro nobre de São Paulo (Moema é bairro nobre?) enfim... Na descrição do cupom não dizia se existia a necessidade de imprimir o cupom.
Como não tinha nada escrito, ele foi para o estabelecimento com a sua família confiando apenas no celular.
Chegando lá, se acomodaram, avisaram que era compra coletiva e foram alojados.
O garçom começou a servir.
Eis que um outro garçom se aproxima e solicita o cupom impresso. Ele diz: "mas não pedia no voucher, está aqui o código na tela do celular, pode dar baixa.".
O garçom chama o gerente e este: "Não senhor, infelizmente, precisa do código..."
10 minutos de conversa, o gerente irredutível.
Diante do impasse, o cliente fica desiste e diz, então vamos embora.
O gerente: "tudo bem, é só pagar o que consumiram e podem ir".
"O QUÊÊÊÊÊÊÊ???????"
"Como assim???"
"Não vou pagar é nada!"
"Se não pagar eu vou chamar a polícia"
o cliente: "Não senhor, EU É QUE VOU CHAMAR A POLÍCIA" (comentário de Tiago: Nossa, caiu uma lágrima de orgulho dessa frase. Mano, imagina a cara do gerente)...
E ele liga para a polícia.
Detalhe, o garçom e a família continuam comendo...
Um tempo depois chega a polícia.
O policial começa a falar com o gerente, e este pega o telefone (aparentemente, falando com o dono) e fica um tempão. O policial comenta: "Não tem problema demorar na sua ligação. Eu tenho a noite toda. E se não terminar até às 6h da manhã, eu chamo um substituto para mim".
O gerente sai do telefone, tenta se defender, mas a polícia dá uma "prensa nele".
A conversa termina mais ou menos assim: "Então eles vão comer normalmente, o senhor vai pedir desculpas e eles não vão pagar nada, certo?"
O gerente: "Certo, certíssimo".

Enfim, Final Feliz. Parabéns a este amigo de um amigo meu.

Pessoal, cidadão honesto e que paga imposto não tem que ter medo da polícia. Tem é que chamar a polícia sempre que o seu direito é violado.
Polícia Militar, parabéns pela atuação na solução do problema, mas poderiam trabalhar com maior agilidade na solução do caso.
Poderiam ter pressionado o gerente para sair logo do telefone já que vocês tem mais o que fazer do que perder horas para resolver um caso simples como esse.

A Concessionária não tem Peça?

Caros leitores,
Conforme o nosso querido codigo de defesa do consumidor. Lei 8078-90 , ou seja,  Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, no artigo n. 32 (sim, o link acima vai para a página JusBrasil que deveria ser homepage de todo mundo) está bem claro: Todo fornecedor precisa manter estoque de peças de seus produtos por um tempo razoável. E, por ravoável entenda, pouco mais que o tempo médio de vida do produto.
Imagina então um carro. Para carros, este tempo é de uns 20 anos. É por isso que, geralmente, não se tem problema em achar peças para carros.
Ah, tem um colega que discorda disso.
Vamos ler o caso que ele mesmo postou no face?
"
MINI Brasil , o que eu faço?

Bati meu carro em Novembro do ano passado e as peças demoraram 5 meses para chegar. Fiquei 5 meses sem carro por conta de vocês não terem peças no Brasil e levarem esse tempo ridículo para importar.

Agora um motoqueiro me bate na lateral e meu carro já está amassado há 1 mês e meio e PARTE das peças chegam dia 2/6 e a capota no dia 22/7. Sim, 22 de JULHO! São mais 4 meses, além dos 5!

Totalizando 9 meses em 1 ano que o meu carro está desse jeito. Que beleza. A gente paga R$100.000 num carro para ficar esse tempo todo sem carro. E aí? Vocês vão pagar o IPVA do meu carro parado? Vão pagar meu seguro enquanto eu não estou usufruindo dele?

Resumo: ESTOU DE SACO CHEIO DA MINI! NUNCA MAIS COMPRO UM MINI COOPER! Eu quero vender esse carro e comprar outro que me entregue um serviço com preço razoável e peças a pronta entrega e NEM ISSO eu consigo fazer.

E aí, quem vai resolver minha situação? Vou ter que fazer uma denúncia no MP? Vocês sabem que são obrigados a manter peças de reposição no Brasil? Consultem o advogado de vocês porque vão se dar mal assim!

Entrem em contato ou respondam publicamente. O que não dá é pra eu ficar sem carro. No mínimo, desmontem um novo e reparem o meu. Agora nem vender meu carro eu posso!
"

Por motivos óbvios, não vou falar quem é, mas entendam que estamos diante de um caso em que você tem 3 opções:

- Aguarda resolver o problema e xinga a empresa em pensamentos ou para os amigos próximos

- Joga no ventilador espalhando em redes sociais esperando que a empresa tome uma providência para não ficar "queimada" na mídia.

- Vai na justiça cobrar um direito seu.

Agora, porque não fazer os 3 juntos???

Você tem um direito como consumidor. Ora, qualquer vendedor que infrinja este direito está desrespeitando a lei. Se ele está desrespeitando a lei, é causa-ganha.

Qualquer advogado vai adorar defendê-lo nesta situação porque estamos diante de uma questão óbvia de falta de respeito para com o consumidor.

Assim, meu caro amigo X, meu conselho, para você e para todos os que estão com problemas para receberem peças de produtos é:

Procurem um advogado.

- Levem os documentos relativos a compra (nota fiscal) e consigam na empresa fornecedora uma declaração por escrito de que ela não dispõe da peça em estoque.

Feito isso, cruze os braços e vá assistir TV. Ou a sua peça vai aparecer, ou o seu advogado vai entrar com 4 pedras na mão.

Vai pedir indenização por desvalorização do veículo pelo tempo não utilizado, IPVA pago com o carro parado, seguro pago e não usado, danos morais relativos ao prejuízo de não usufruir do bem durante o tempo que espera e por aí vai. O dinheiro que vem é muito maior que o preço do carro. É possível até que te ofertem um carro novo para não perderem tanto...

Caso algum amigo advogado queira comentar o caso, pois eu posso ter me esquecido e/ou me equivocado em algum ponto já que esta não é minha especialidade. Escrevo mais para ajudar as pessoas a se defenderem... A ideia é contribuir.

Seu pneu estourou por causa de buraco?

Não fique bravo.

O culpado é quem lhe proveu o serviço de asfalto.
O seu IPVA é pago para que você tenha condições mínimas de circulação. O pedágio tem o mesmo princípio.
Assim, se o seu pneu estourou devido a você ter passado em um buraco, o procedimento é o seguinte:
1 - Se tiver celular na hora, tire foto do buraco, do pneu, do carro e da lataria, enfim, de tudo o que pode ter sido estragado devido ao acidente.
2 - Situe-se. Descubra o km que você está na rodovia ou o número da rua equivalente e guarde o horário. Você vai precisar destas informações no BO.
3 - Se alguém da concessionária ou do DER for socorrer você, anote o nome completo dele pois ele pode servir de testemunha no B.O.
4 - Faça o boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. O boletim vai demorar uns 10 dias para ficar pronto. Se você estiver longe de casa, peça para que o policial envie o boletim para um DP mais próximo de sua residência. (Aí, espere mais uma semana porque, aparentemente, a polícia demora quase uma semana para mandar um e-mail. Sim, o seu BO vai por e-mail. Olha como nossa polícia é tecnológica).
  obs: Aparentemente, a polícia ODEIA fazer boletim de ocorrência. Se te disserem que não precisa, ou que é besteira, ignore e bata o pé. Diga que você vai processar todo mundo e que quer o B.O. por isso. Você vai sentir na pele o quanto eles "desgostam" de fazer B.O. Impressionante.
5 - Pergunte ao policial quem é o responsável pela via (DER, CCR, Prefeitura, enfim, quem é o responsável por manter o pedaço de asfalto que lhe causou o prejuízo).
6 - Envie um e-mail para o responsável perguntando qual é o processo que se deve seguir para conseguir o ressarcimento do prejuízo.
7 - Faça 3 orçamentos. (a não ser que no item 6 não seja pedido, mas é muito provável que se peça).
8 - Boa sorte. Vai demorar um pouco. É melhor já arrumar o carro com a grana do próprio bolso e depois pegar o dinheiro como reembolso.
Passo alternativo:
Havendo qualquer resistência no processo, esqueça tudo isso, leve o B.O no Procon entre com um processo judicial.
Mas, aparentemente, todos possuem recursos administrativos para evitarem ações judiciais.

Sobre remoção de canais em pacotes de TV por assinatura.

TV Por Assinatura - Exclusão de Canal

Caro Leitor,

Se o seu pacote de TV por assinatura diz que você tem direito a um número X de canais, no contrato que a fornecedora faz, ela diz que pode deixar de oferecer, a qualquer momento, um ou mais canais da programação sem qualquer necessidade de aviso prévio.
PORÉM, (AQUI ESCREVO EM MAIÚSCULO, MAS NO CONTRATO NÃO ESTÁ TÃO CLARO) ELES SÃO OBRIGADOS A PROVER UM DESCONTO PROPORCIONAL NA ASSINATURA.
Recentemente, o canal Discovery HD Theater, foi removido do meu pacote.
Após dois chamados abertos na Anatel, consegui um desconto permanente na mensalidade.
É isso o mínimo que você como consumidor deve exigir, o cumprimento do  contrato.
Na ocasião, me informaram que muita gente estava reclamando e que o problema estava sendo resolvido dando concessão de Telecine e HBO por 3 ou 6 meses. NÃO ACEITEM ISSO. 6 meses passam voando!
Se acontecer qualquer problema desse tipo, entre em contato com a operadora, guarde o número do chamado. Seja INTRANSIGENTE. Exiga desconto permanente. Eles não vão querer dar.
Anote o protocolo, abra o chamado na Anatel (www.anatel.gov.br).
Com isso, eles vão perder a causa. Eles são obrigados a cumprirem o contrato!
Se você ficar com raiva, vá no Procon e abra um processo civil pela tentativa de estorção e calúnia pedindo uma indenização de 5 ou 6 mil. Eu não fiz isso porque não tenho paciência nem tempo pra ficar indo ao Procon toda hora, mas ficou claro que quiseram me enganar. Então, fiquem atentos!!!

Código de Defesa do Consumidor

Caros Leitores.

Decidi fazer o blog porque vejo diariamente pessoas ficando nervosas, revoltadas e inconformadas com atitudes de empresas que desrrespeitam as leis do consumidor.

Sem saber de seus direitos, ou porque não são devidamente divulgados, ou por preguiça ou por falta de interesse, o consumidor fica refém das atitudes das corporações que se aproveitam disso para tentar gerar abusos e "tirar vantagens" disso.
Neste blog eu vou contar com exemplos práticos de vivência pessoal e de amigos, como exigir seus direitos em algumas situações. E mostrar que o stress não leva a nada. I ideal é conhecer onde e como buscar os seus direitos. Porque eles são respeitados pelas agências e pelo governo. Basta que saibamos cobrá-los.